COMO ERA O
CRISTIANISMO PRIMITIVO?
“Para
nós é difícil visualizarmos como era o Cristianismo primitivo. Certamente era
muito diferente do Cristianismo que conhecemos hoje. Não havia prédios bonitos.
Não havia hierarquia; não havia seminários teológicos; não havia faculdade
cristã; não havia escola dominical; não havia corais. Somente pequenos grupos
de cristãos...pequenos grupos de comunhão.
No
início não existia nem mesmo um Novo Testamento. O próprio Novo Testamento não
foi a causa destes pequenos grupos de comunhão, mas sim o resultado deles.
Assim, os primeiros livros do Novo Testamento foram cartas escritas a estes
pequenos grupos em parte por causa de suas dificuldades, perigos e tentações.
Tudo
que eles tinham era comunhão; nada mais. Não tinham posição, nem prestígio; nem
honra...Os cristãos primitivos não eram pessoas de posição, mas eles tinham
um poder secreto entre eles e este poder secreto era o resultado da forma em
que eles eram membros uns dos outros”.
II- O IMPÉRIO ROMANO CURVA-SE AO
CRISTIANISMO, OU FOI O INVERSO?
Só
nos tempos de Constantino, imperador de Roma, no século III DC é que os templos
vão ser construídos e, pouco a pouco, as festas, costumes e deuses pagãos
``cristianizados`` tornando-se o ``cristianismo`` religião oficial do império.
A partir daí novas práticas de culto foram introduzidas e a igreja
``romanizada``, perdendo a cada dia suas características neo-testamentárias.
São criados o clero e as liturgias. Surge aí a ``Igreja Romana``.
Nos dias em que a Igreja chamada ``cristã`` perde sua verdadeira identidade se prostituindo com os ídolos e práticas greco-romanas (Idade Média), os pequenos grupos ainda são encontrados através da história (montanistas, valdenses, lolardos, anabatistas, e outros), permanecendo fiéis, embora marginalizados, e agora perseguidos não apenas pelo Império mas também pela religião oficial e seu clero. Reuniam-se em montanhas, florestas e cavernas onde muitos viviam perseguidos, massacrados e aniquilados, ``homens dos quais o mundo não era digno``. Não se curvaram a homens, preferindo antes obedecer a Deus.
III- A REFORMA COMEÇA COM PEQUENOS GRUPOS
A reforma religiosa iniciada por Martinho Lutero e prosseguida por outros reformadores começa com pequenos grupos nos lares. O próprio Lutero disse:- ``Para você crescer na fé, você deve participar de um grupo pequeno``. Os pietistas, um grupo luterano, reúnem-se até hoje em pequenos grupos. Wesley também inicia o metodismo em reuniões caseiras. As Igrejas reformadas entretanto logo se agruparam em templos onde praticamente todas as reuniões passaram a se realizar. Não conseguiram livrar-se de algumas tradições. Não negamos o valor real e histórico desempenhado até hoje pelas Igrejas Protestantes, mas o mundo todo já teria sido alcançado pelo evangelho se o modelo da Igreja Iniciante houvesse sido restaurado fielmente.
IV- OS PEQUENOS GRUPOS SOBREVIVEM AO COMUNISMO
Ainda na antiga União Soviética (Rússia, Polônia, Hungria, Letônia, etc.) e até hoje na China, com a proibição de reuniões religiosas pelo regime comunista, os crentes se reuniam nos porões das casas em pequenos grupos (Igrejas Caseiras ou Células, ``a Igreja Subterrânea``). Hoje a China, mesmo sob o comunismo, é o país de maior crescimento numérico do evangelho apenas e tão somente através das Igrejas Caseiras.
V- ATUALMENTE PODEMOS VOLTAR A CRESCER RAPIDAMENTE
No século passado, principalmente após os anos 50, muitos líderes preocupados com o crescimento real do reino de Deus, passaram a estudar, sob a orientação do Espírito Santo, com mais carinho a Igreja em seu início neo-testamentário para conhecerem o segredo de seu rápido crescimento.
Jerusalém, alguns anos antes de sua destruição pelo império romano no ano 70, contava com cerca de 50% de sua população convertida (quando da destruição os cristãos já haviam dela saído), e em toda a Judéia havia então cerca de 100.000 cristãos. Antes do final do primeiro século praticamente todo o mundo conhecido já tinha ouvido o evangelho.
Convém lembrar que os meios de comunicação e locomoção eram muito precários quando comparados com os atuais. Hoje nós temos tudo isso e é claro que devemos usá-los enquanto podemos. No entanto, a Igreja primitiva reunindo-se em lares gozava da comunhão do primeiro amor, do poder do Espírito Santo e da compaixão pelas almas perdidas, e isto fazia e faz até hoje a diferença.
Jesus continua a dizer: ``A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara`` (NVI - Mateus 9.37 e 38). Além de rogarmos, nós devemos dar oportunidades reais para que os ceifeiros trabalhando, colham frutos em abundância na seara do Mestre.
Nos dias em que a Igreja chamada ``cristã`` perde sua verdadeira identidade se prostituindo com os ídolos e práticas greco-romanas (Idade Média), os pequenos grupos ainda são encontrados através da história (montanistas, valdenses, lolardos, anabatistas, e outros), permanecendo fiéis, embora marginalizados, e agora perseguidos não apenas pelo Império mas também pela religião oficial e seu clero. Reuniam-se em montanhas, florestas e cavernas onde muitos viviam perseguidos, massacrados e aniquilados, ``homens dos quais o mundo não era digno``. Não se curvaram a homens, preferindo antes obedecer a Deus.
III- A REFORMA COMEÇA COM PEQUENOS GRUPOS
A reforma religiosa iniciada por Martinho Lutero e prosseguida por outros reformadores começa com pequenos grupos nos lares. O próprio Lutero disse:- ``Para você crescer na fé, você deve participar de um grupo pequeno``. Os pietistas, um grupo luterano, reúnem-se até hoje em pequenos grupos. Wesley também inicia o metodismo em reuniões caseiras. As Igrejas reformadas entretanto logo se agruparam em templos onde praticamente todas as reuniões passaram a se realizar. Não conseguiram livrar-se de algumas tradições. Não negamos o valor real e histórico desempenhado até hoje pelas Igrejas Protestantes, mas o mundo todo já teria sido alcançado pelo evangelho se o modelo da Igreja Iniciante houvesse sido restaurado fielmente.
IV- OS PEQUENOS GRUPOS SOBREVIVEM AO COMUNISMO
Ainda na antiga União Soviética (Rússia, Polônia, Hungria, Letônia, etc.) e até hoje na China, com a proibição de reuniões religiosas pelo regime comunista, os crentes se reuniam nos porões das casas em pequenos grupos (Igrejas Caseiras ou Células, ``a Igreja Subterrânea``). Hoje a China, mesmo sob o comunismo, é o país de maior crescimento numérico do evangelho apenas e tão somente através das Igrejas Caseiras.
V- ATUALMENTE PODEMOS VOLTAR A CRESCER RAPIDAMENTE
No século passado, principalmente após os anos 50, muitos líderes preocupados com o crescimento real do reino de Deus, passaram a estudar, sob a orientação do Espírito Santo, com mais carinho a Igreja em seu início neo-testamentário para conhecerem o segredo de seu rápido crescimento.
Jerusalém, alguns anos antes de sua destruição pelo império romano no ano 70, contava com cerca de 50% de sua população convertida (quando da destruição os cristãos já haviam dela saído), e em toda a Judéia havia então cerca de 100.000 cristãos. Antes do final do primeiro século praticamente todo o mundo conhecido já tinha ouvido o evangelho.
Convém lembrar que os meios de comunicação e locomoção eram muito precários quando comparados com os atuais. Hoje nós temos tudo isso e é claro que devemos usá-los enquanto podemos. No entanto, a Igreja primitiva reunindo-se em lares gozava da comunhão do primeiro amor, do poder do Espírito Santo e da compaixão pelas almas perdidas, e isto fazia e faz até hoje a diferença.
Jesus continua a dizer: ``A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara`` (NVI - Mateus 9.37 e 38). Além de rogarmos, nós devemos dar oportunidades reais para que os ceifeiros trabalhando, colham frutos em abundância na seara do Mestre.
Extraido da escola de Lideres - Módulo I
Ministério Peniel
Oi Heliene, parabéns pelo artigo.
ResponderExcluirGostaria de conhecer as fontes (indicações bibliográficas) que deram suporte ao seu texto, pois quero aprofundar mais no assunto, especialmente no que fala sobre o período da idade média.