sexta-feira, 24 de agosto de 2012

PERDÃO!!



MT 18.21-22;23-35

INTRODUÇÃO:

TODOS NÓS COM MAIS OU MENOS INTENSIDADE FOMOS ATINGIDOS POR PESSOAS, PALAVRAS, ATITUDES, ENFIM SITUAÇÕES QUE NOS PREJUDICARAM ASSIM COMO EM OUTRAS SITUAÇÕES FOMOS CAUSADORES. PORÉM, QUANDO ENTREGAMOS NOSSA VIDA A CRISTO , COMEÇAMOS UM PROCESSO NOVO E AS COISAS DO PASSADO DEVEM FICAR PARA TRÁS, DO CONTRÁRIO, NÃO PODEMOS PROSSEGUIR.
  • PERDÃO NÃO É TENTAR ESQUECER OU FINGIR – 
HB 12.15 – “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”.
  • PERDOAR NÃO É EXIGIR MUDANÇAS POR PARTE DA OUTRA PESSOA ANTES DE PERDOAR – 
1 PD 2.19-21 - Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.
Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus.
Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.
  • PERDÃO NÃO É UMA OPÇÃO E SIM UMA NECESSIDADE – 
MC 11.26 - Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas.
  • A FALTA DE PERDÃO IMPEDE A JUSTIÇA DE DEUS – 
TG 1.20 – “Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus”.
  • A FALTA DE PERDÃO NOS COLOCA DEBAIXO DO JUGO DE SATANÁS – 
MT 18.34 - E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
  • O ORGULHO É O PRINCIPAL INIMIGO DO PERDÃO – 
JO 12.24-25 - Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.
Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna”.

I- VENCENDO A REJEIÇÃO
TODA OFENSA QUE SOFREMOS, TROUXE DENTRO SE SI UMA MENSAGEM CONTRA NOSSA IDENTIDADE.
O DIABO, ATRAVÉS DOS TRAUMAS, DAS CIRCUNSTANCIAS DIFÍCEIS,ENFIM, ATRAVÉS DO SISTEMA DESTE MUNDO, TENTA CONSTANTEMENTE AMALDIÇOAR NOSSA IDENTIDADE.
IDENTIDADE ESTÁ RELACIONADO COM AQUILO QUE SOMOS EM DEUS.
VEJAMOS ALGUNS EXEMPLOS:
A) UMA CRIANÇA QUE NUNCA RECEBEU CARINHO DOS PAIS OU A MÃE TENTOU ABORTA-LA.
A MENSAGEM MALIGNA QUE VAI TENTAR PENETRAR NO CORAÇÃO DESTA CRIANÇA SERÁ ALGO COMO:
Ø A MINHA VIDA É UM ESTORVO PARA OS OUTROS;
Ø EU NÃO DEVERIA ESTAR AQUI; NINGUÉM ME AMA PORQUE DEVO SER UMA MÁ PESSOA;
Ø VOU FAZER TUDO QUE PUDER PARA SER AMADO;
Ø VOU FAZER TUDO QUE PUDER PARA PROVAR QUE TENHO IMPORTÂNCIA.
POSSÍVEIS CONSEQUENCIAS:
  • TENTAR GANHAR A ATENÇÃO DAS PESSOAS O TEMPO TODO; 
  • VIRA UMA SANGUESSUGA EMOCIONAL – REVOLTA, ISOLAMENTO, TIMIDEZ. 
B) UMA PESSOA TRAÍDA PELO CÔNJUGE:
A MENSAGEM CONTRA A IDENTIDADE SERÁ:
Ø VOCE VALE MUITO MENOS QUE A OUTRA PESSOA PELA QUAL VOCÊ FOI TROCADA.
POSSIVEIS CONSEQÜÊNCIAS:
  • ÓDIO,VINGANÇA, AMARGURA, DEPRESSÃO, SENTIMENTOS DESTRUTIVOS 
C) ALGUÉM QUE SOFREU DISCRIMINAÇÃO:NA FAMÍLIA, NA ESCOLA, NO TRABALHO, ETC.
OS MOTIVOS PODEM SER VÁRIOS:COR, PROBLEMAS FÍSICOS, OBESIDADE, MAGREZA, CONDIÇÃO SOCIAL, LOCAL DE NASCIMENTO,ETC.
MENSAGENS MALIGNAS PODERÃO PENETRAR NO CORAÇÃO DESTA PESSOA,TAIS COMO:
Ø OS OUTROS SÃO MELHORES QUE EU;
Ø NADA DO QUE FAÇO É BOM;
Ø EU NÃO GOSTO DE MIM MESMO.
POSSIVEIS CONSEQÜÊNCIAS:
  • TRISTEZA CONSTANTE;INDIFERENÇA,AUTO-PIEDADE. 
II- DEUS E O PERDÃO
QUANDO DEUS CRIOU O HOMEM JÁ SABIA DA SUA NECESSIDADE DE PERDÃO E SEU PRIMEIRO ATO FOI PERDOAR O HOMEM E ENTÃO CRIA-LO A SUA IMAGEM E SEMELHANÇA.
ESTE PERDÃO LEVOU JESUS A SACRIFICAR-SE POR NÓS.PQ NÃO EXISTE RELACIONAMENTO SEM PERDÃO. NOS RELACIONAMOS COM DEUS COM BASE NO PERDÃO. NOS RELACIONAMOS UNS COM OS OUTROS COM BASE NO PERDÃO. FAZEMOS UNS PELOS OUTROS O Q DEUS FEZ POR NÓS:NOS PERDOOU. E PQ O IMITAMOS OUSAMOS PEDIR Q ELE CONTINUE A NOS PERDOAR, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS AOS NOSSOS DEVEDORES.

CONCLUSÃO:

SOLUÇÃO: PERDÃO.
· PERDOAR QUEM NOS FERIU.
· PERDOAR QUEM NOS TRAIU.
· PERDOAR QUEM NOS REJEITOU.
· PERDOAR QUEM USURPOU PARTES DA NOSSA VIDA.
· PERDOAR QUEM NÃO NOS ACEITOU.
· PERDOAR QUEM NOS EXIGIU DEMAIS.
· PERDOAR QUEM NOS EXIGIU DE MENOS.
· PERDOAR QUEM DESISTIU DE NÓS.
· PERDOAR QUEM NOS ROGOU PRAGA.
· PERDOAR QUEM FEZ SOFRER AS PESSOAS QUE A GENTE AMA.
· ENFIM, PERDOAR UM MONTÃO DE GENTE, E PRINCIPALMENTE, PERDOAR A NÓS MESMOS.

A AMARGURA, O RESSENTIMENTO E ANIMOSIDADE CONTRA O PRÓXIMO SÃO INCOMPATIVEIS COM A VIDA CRISTÃ AUTENTICA E DEVEM SER BANIDAS DA VIDA DO CRISTÃO.
QUEM NÃO PERDOA DÁ LEGALIDADE AO DIABO PRA GOVERNAR SUA VIDA.
PERDÃO É A MINHA MENTE "SEM MEMÓRIA"... É DAR CHANCE PARA O OUTRO NASCER DE NOVO NA MINHA HISTÓRIA COMO SE ELE NÃO TIVESSE HISTÓRIA NENHUMA".

Pra Heliene Lobato




terça-feira, 21 de agosto de 2012

Quando Deus transforma o sofrimento em porta de entrada para o evangelho


"O apóstolo Paulo enfrentou toda sorte de provações e sofrimentos desde sua conversão. Foi perseguido em Damasco, rejeitado em Jerusalém, esquecido em Tarso, apedrejado em Listra..."
açoitado e preso em Filipos, escorraçado de Tessalônica, enxotado de Beréia, chamado de tagarela em Atenas e de impostor em Corinto. Enfrentou feras em Éfeso, foi preso em Jerusalém, acusado em Cesaréia, enfrentou um naufrágio na viagem para Roma e foi picado por uma cobra em Malta. Mas, ao chegar algemado na maior metrópole do mundo, a capital do império, Paulo escreveu sua carta aos filipenses, dizendo que as coisas que lhe haviam acontecido tinham contribuído para o progresso do evangelho. A palavra “progresso”, na língua grega, era usada para os engenheiros que abriam estradas para as viagens do imperador. O sofrimento do cristão abre portas e caminhos para o avanço do evangelho. Porque Paulo estava preso, três coisas muito importantes aconteceram:

1. Os crentes foram mais encorajados a pregar a Palavra. O ministério de Paulo não foi limitado com sua prisão, pois se considerava prisioneiro de Cristo e embaixador em cadeias. Mas o ministério da igreja foi ampliado com suas cadeias. A igreja sentiu-se mais encorajada a pregar. É bem verdade que algumas pessoas passaram a pregar o evangelho com motivações duvidosas, com o propósito de despertar ciúmes em Paulo. Mas, como estavam pregando o evangelho e não uma outra mensagem, Paulo se regozijava em ver que seu sofrimento estava abrindo picadas para o avanço de novos obreiros e alargando estradas para a caminhada mais rápida do evangelho. Deus não desperdiça sofrimento na vida de seus filhos. O sofrimento dos filhos de Deus contribui para o progresso do evangelho.
2. Os membros da guarda pretoriana foram evangelizados. Porque Paulo estava algemado, sob os cuidados do imperador, dois soldados da guarda pretoriana eram algemados a ele, em três turnos por dia, durante dois anos. Esses guardas faziam parte de um grupo de elite. Eram dezesseis mil soldados de escol, gente que tinha trânsito livre no palácio e influência política no império. Nesses dois anos, Paulo estava com as mãos presas, mas seus lábios estavam livres para testemunhar. Nesse tempo, Paulo evangelizou esses soldados e os demais membros do palácio. Nero, o imperador, não sabia, mas Deus o havia constituído em presidente das missões estrangeiras do império, pois havia colocado no palácio o maior missionário da igreja e diante dele o seu auditório. Durante essa prisão em Roma, Paulo ganhou muitas pessoas para Cristo, a ponto de escrever aos filipenses: “Os santos vos saúdam, especialmente os da casa de César” (Fp 4.22). No sofrimento os filhos de Deus podem testemunhar e colher muitos frutos para a glória de Deus.
3. Cartas abençoadoras foram escritas. Porque Paulo estava preso, ele não podia visitar as igrejas. O que ele fez? Começou a escrever cartas e essas cartas são verdadeiros tesouros ainda hoje. Que cartas foram escritas dessa primeira prisão em Roma? Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Essas epístolas têm sido luzeiros a brilhar para milhões de pessoas em todo o mundo. São cartas inspiradas pelo Espírito de Deus que têm edificado a igreja, consolado o rebanho de Cristo e sido instrumentos para levar tantos outros aos pés do Salvador. Para um observador desatento, a vida de Paulo estava à deriva. Por todo lado por onde passava era açoitado pelo azorrague do sofrimento, mas Deus estava no comando em cada circunstância, transformando os sofrimentos do apóstolo em abertura de novos caminhos para a proclamação do evangelho. De fato a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória acima de toda comparação. Não precisamos nos desesperar no vale da dor, pois nosso Deus é especialista em transformar nossos sofrimentos em portas de entrada para o evangelho.

COMO RESTAURAR O CAÍDO


O apóstolo Pedro é um símbolo do homem inconstante. Como o pêndulo de um relógio, ele oscilava entre as alturas da fé e as profundezas da covardia.
Sempre explosivo, falava sem pensar e agia sem refletir. Era capaz das afirmações mais sublimes acerca de Jesus para depois capitular-se às fraquezas mais vergonhosas. Num momento expressava uma fé robusta e noutro, soçobrava diante da incredulidade. Pedro chegou a ponto de negar seu nome, suas convicções, sua fé e seu Senhor. Ele desceu os degraus da queda, ao julgar-se melhor do que seus condiscípulos, ao seguir a Jesus de longe, ao se inserir no meio daqueles que zombavam do Filho de Deus e ao negar repetidamente e até com impropérios que o conhecia.
Pedro chegou a ponto de desistir de tudo. Desistiu de ser discípulo. A única coisa que sabia fazer era chorar amargamente e alagar o seu leito com suas grossas lágrimas. Mesmo Pedro tendo desistido de si mesmo, Jesus não desistiu de Pedro. Jesus não abdicou do direito de ter Pedro ao seu lado. Por isso, mandou-lhe um recado pessoal (Mc 16.7). Jesus não desiste nunca dos seus. Ele é o pastor que procura a ovelha perdida. Ele vai ao encontro daqueles que caíram para restaurá-los. O que Jesus fez para restaurar Pedro?

Em primeiro lugar, Jesus toma a decisão de procurar Pedro. A ovelha perdida não volta para o aprisco sozinha. Aqueles que tropeçam e caem não se restauram sozinhos de suas quedas vergonhosas. Jesus nos ensina a ir ao encontro dos caídos. Precisamos tomar a iniciativa. Não é a ovelha ferida que procura o pastor, mas o pastor que vai em busca da ovelha perdida. Jesus não apenas nos ensinou essa verdade, ele também a praticou, dando-nos o exemplo.

Em segundo lugar, Jesus toma a decisão de não esmagar Pedro. Talvez o que Pedro mais esperasse fosse uma reprimenda severa de Jesus. Pedro havia prometido ir com Jesus até a morte, mesmo que os outros discípulos o abandonassem. Sua arrogância tornou-se notória. Pensando ser mais forte do que os outros, tornou-se mais fraco. Sua autoestima estava no pó. Ele se sentia o pior dos homens. Jesus, então vem a ele, não para esmagá-lo como uma cana quebrada. Ao contrário, prepara-lhe uma refeição, conversa com ele com discrição e faz-lhe perguntas endereçadas ao coração.

Em terceiro lugar, Jesus toma a decisão de despertar o amor de Pedro. Em vez de confrontar Pedro, fazendo-o lembrar de suas vergonhosas quedas, Jesus toca de forma sensível no âmago do problema, perguntando-lhe: “Tu me amas?”. Quando Pedro caiu, seu eu estava assentado no trono de sua vida. Para Pedro se levantar Jesus precisava estar no trono do seu coração. O amor é o maior dos mandamentos. O amor é o cumprimento da lei. O amor é a prova insofismável de que somos verdadeiros discípulos de Jesus. A condição única exigida a Pedro para voltar-se para Jesus e para reingressar no ministério era demonstrar seu amor a Jesus.

Em quarto lugar, Jesus toma a decisão de curar as memórias de Pedro. Jesus preparou a cena para conversar com Pedro. A queda do apóstolo havia sido ao redor de uma fogueira. Jesus, então, arma na praia a mesma cena. Pedro havia negado Jesus três vezes, em grau ascendente. Pedro negou, jurou e praguejou. Jesus, então, lhe fez três perguntas, também em grau ascendente. Jesus quer não apenas restaurar o coração de Pedro, mas também curar suas memórias amargas. O Senhor se interessa não apenas pelas nossas convicções, mas, também, pelos nossos sentimentos.

Em quinto lugar, Jesus toma a decisão de reingressar Pedro no ministério. Depois de restaurar Pedro, Jesus lhe deu uma ordem clara: Apascenta os meus cordeiros, pastoreia as minhas ovelhas. Jesus restaura não apenas a vida espiritual de Pedro, mas, também, o seu ministério como apóstolo e seu trabalho como pastor do rebanho. A atitude de Jesus em relação a Pedro lança luz sobre a atitude que a igreja deve ter em relação àqueles que caíram e precisam ser restaurados. Que Deus nos dê sabedoria e amor para agirmos de modo semelhante.
Pr Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

GANHANDO O CORAÇÃO DO DESVIADO!!

"É mais difícil ganhar de novo a amizade de um irmão ofendido do que conquistar uma fortaleza; as discussões estragam as amizades" Pv 18.19(NTLH).
Hoje o Brasil possui a triste estatística de mais de 40 milhões de desviados;sim de pessoas que um dia estiveram na casa do Senhor adorando junto conosco e agora não estão mais em nosso meio porque foram tratados injustamente, ou porque não concordaram com a liderança ou simplesmente porque nunca foram notados, entre outras.
E apesar da igreja ter a responsabilidade de cuidar uns dos outros o que vemos é o descaso e a falta de compaixão. Não há entusiasmo em buscá-los, na verdade não há amor.
Na parábola da ovelha perdida (Lc 15.1-7) vemos Jesus se importando com a ovelha desgarrada.Como ela é importante pra Ele! 
No meio de cem ovelhas,Ele percebe que falta uma. Ele percebe porque conhece cada uma pelo nome. 
Ele sai a procura da que se perdeu, porque uma alma tem um valor incalculável (Sl 49.8). E quando a encontra, que alegria!
Isso nos mostra que mesmo que o nosso passado esteja manchado, somos extremamente valiosos aos olhos do Pai.
Três passos a considerar:
1- O irmão que se desviou não precisa de julgamento, ele precisa de amor.
Se aproxime com uma atitude de encorajamento a vida deste(a) irmão (ã) que está longe do Senhor.Que voce seja um canal para reconciliação e não para condenação.
2- Pecado confessado é pecado perdoado.
Portanto esqueça o passado do seu irmão. Caminhe com ele em direção ao futuro. Deus tem coisas lindas pra fazer na vida dele e voce precisa acreditar nisso e fazer parte disso.
3- Ajude-o na reintegração a vida da igreja.
Conduza-o a uma célula de modo que ele receba cuidados especiais, afinal,há uma festa no céu quando um pecador se arrepende (Lc 15.7).

Conclusão:

Deus nos chamou para o ministério da reconciliação e por isso precisamos desenvolver este ministerio da melhor maneira possivel, indo atrás daqueles que por um motivo ou outro se afastou da comunhão com Cristo e Sua igreja. 
Aquele que se desviou é importante para Deus e para nós também como Corpo de Cristo.
A tarefa não é fácil, mas também não é impossivel. 
O amor supera todas as coisas!!!

                                                                                                                                                   Pra Heliene Lobato



                                                                     Foto:   apostolinas.blogspot.com                                                                                                                                                                                                                                                                               

terça-feira, 14 de agosto de 2012

IGREJA:FAMILIA DE DEUS!!


Se saíssemos pelas ruas de nossa cidade fazendo uma pesquisa sobre "o que as pessoas entendem por igreja", certamente surgiriam as mais variadas ideias ou definições. Para muitos, a igreja é o prédio; o lugar onde os devotos de alguma fé se reúnem; um lugar sagrado onde não se pode entrar sem camisa ou falar muito alto. Para outros, como resultado dessa presença maciça de algumas denominações evangélicas na mídia, a igreja é o lugar dos oportunistas ou espertalhões que exploram o povo. E é lamentável mesmo presenciar estas distorções.
      

A Bíblia fala de uma época de muita confusão na terra, e já estamos neste período. Um cenário propício para uma ação maligna de Satanás contra as pessoas e a fé cristã. Todos estes elementos visam aumentar o ceticismo, a indiferença ou a desilusão das pessoas.
Do ponto de vista bíblico, e não temos outro melhor, a igreja tem que ser vista como uma família – a família de Deus na terra. Qualquer coisa fora disso é questionável.
Entretanto, muitas pessoas têm dificuldade de relacionar Deus à figura de um pai. Além da falta de uma experiência de novo nascimento, que transforma o pecador em filho de Deus (João 1.11-13 e 3.1-6); a explicação também está na figura do pai biológico ausente ou omisso, e nos traumas decorrentes das relações familiares fragmentadas e destruídas, tão comuns em nossos dias.
Conceber a ideia de igreja como família pode esbarrar em mais outro dilema: como as pessoas poderão viver bem numa igreja-família sem terem tido um modelo anterior no próprio lar, sem nunca terem vivido bem em meio à família onde cresceram?
Mas, o passado não precisa assombrar o presente de modo a comprometer o futuro. Mesmo sem uma boa relação com um pai biológico, ou sem uma convivência familiar saudável, temos que nos agarrar a duas verdades incontestáveis da Bíblia:
1ª Deus é o Pai amoroso de todos aqueles que se entregam a Cristo e nascem de novo
"Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus." João 1.11-13 (confira também 2 Coríntios 5.14-18).
2ª A igreja de Cristo na terra é a nossa família
"Portanto, vocês, os não-judeus, não são mais estrangeiros nem visitantes. Agora vocês são cidadãos que pertencem ao povo de Deus e são membros da família dele" Efésios 2:19 (NTLH).
Deus tem uma família perfeita. Ele é o Pai (o "Pai nosso que está no céu" Mateus 6:9); Jesus é o Filho mais velho, e nós, os cristãos, somos os filhos mais novos; irmãos de Jesus e irmãos uns dos outros.
O Velho Testamento, que era uma sombra das coisas futuras (Hebreus 10.1), apresenta o relacionamento de Deus com o homem na perspectiva de um povo: "Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus" (Jeremias 24.7; 31.33; 32.38; Ezequiel 11.20; 14.11; 37.23; 37.27; Zacarias 8.8).
No Novo Testamento, a partir de Cristo, não se fala mais de um Deus e um povo, mas de um Pai e uma família. "Porque aqueles que já tinham sido escolhidos por Deus ele também separou a fim de se tornarem parecidos com o seu Filho. Ele fez isso para que o Filho fosse o primeiro entre muitos irmãos" Romanos 8.29.
A partir da morte e ressurreição de Jesus, de Atos dos Apóstolos até o Apocalipse, toda a visão bíblica do Novo Testamento é permeada pelo conceito da família de Deus reinando sobre a terra; do corpo de Cristo composto por pessoas irmanadas numa mesma fé e propósito.
"Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus." 1 João 3.1
"Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra." Efésios 3.14-15
"E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvosAtos 2.42-47
Esta revelação da igreja como família de Deus muda o nosso conceito do que é igreja, e amplia nossa visão quanto à importância dos relacionamentos entres os irmãos. Mas isso já é assunto para outra matéria.

                                                                                                                                                                                                                                                Pr Wagner Fernandes

célula novo alvorecer (Cidade Náutica)

célula M.A.R.C.A (Boa Vista)

Célula Valentes do Rei (Vila  Fátima)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Neemias, homem de oração e fé!



O Livro de Neemias é, acentuadamente, autobiográfico, e é o último livro histórico do Velho Testamento.
2) Este livro revela, admiravelmente, o caráter de Neemias. Ele nasceu (provavelmente na casa real de Judá) no exílio, e veio a ser o copeiro-mor do poderoso rei Artaxerxes. Ainda que, vivendo confortavelmente no castelo de Susã, em circunstâncias que lhe prodigalizavam o melhor que poderia desejar, contudo seu coração estava na cidade arruinada de seus pais.
3) Neemias renunciou à vida de comodidade e bem estar, com todas as suas vantagens, pela chamada de Deus à uma vida de trabalho, de perigos, e de serviço doloroso próprio de um autêntico reformador. 
4) O livro nos revela,Neemias, como um homem patriota, corajoso, destemido e empreendedor; um homem de oração, trabalhador incansável, que temia a Deus e buscava Sua bênção. Caráter impoluto!
5) Entre Esdras e Neemias decorre um período de, mais ou menos, 12 anos. A administração de Neemias se projeta pelo espaço de 36 anos, bem sucedida apesar da incessante e amargurada oposição que lhe moveram. O livro se inicia e termina em oração.


NEEMIAS, o obreiro modelo para Deus (todos os versiculos abaixo citado estão no livro de Neemias):
- Um homem de coração simples (sem egoísmo - notar a sua posição) que se entristece com a condição da miséria e desprezo de Sião. Ne 1:4
- Um homem de oração em todo o tempo e sob quaisquer circunstâncias, vivendo, assim, em comunhão com Deus (1:5-112:44:4 e 95:196:9 e 1413:14, 22, 29 e 31).
- Um homem de decisão, resolvido a conhecer, pessoalmente, a verdadeira situação. 2:12
- Um homem de trabalho, sacrificando-se para a Causa de Deus. 2:5
- Um homem capaz de inspirar outros ao trabalho. 2:17 e 18; ele mesmo trabalhando. 4:23.
- Um homem com uma concepção gloriosa da santidade e da nobreza do trabalho para Deus. 6:3 (deixar a obra de Deus, em que se empenhara para compactuar com os nobres do tempo era, para Neemias, indigno de um servo de Deus! Quatro vezes fora tentado a interromper a obra, mas, em nenhuma se deixou vencer. 6:3-7
- Um homem que se não deixava desanimar nem se perturbava pelas oposições, interna e externa.
- Um homem disposto a dar glória a Deus para todas as manifestações de Sua sabedoria. 2:12 e 7:5.

Bibliografia:
Apostila da Escola de Discipulos
Classe Panorama Biblico do NT
Ministério Peniel